Corria o ano da Graça de 1307, 13 de Outubro, uma Sexta Feira, e Filipe IV de França (Filipe, o Belo) ordenou a prisão de diversos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (entre os quais o Grâo-Mestre da Ordem, Jacques de Molay). Seguiram-se-lhe interrogatórios, torturas, confissões contraditórias, dissidendos entre a realeza e papado... Por fim, a Ordem dos Templários é dissolvida pelo Papa Clemente V e FIlipe IV manda queimar cerca de 60 dos seus membros.
De entre as confissões obtidas, terá sido por diversas vezes mencionada a idolatração de BAPHOMET, símbolo místico que seria usado nos seus rituais "diabólicos" (anti-cristãos) ,não sendo, todavia, consistente a forma atribuida ao ser metafisico. Este fora referido como um crânio, um gato, ou mesmo uma cabeça com três rostos (cada um representando uma face de Deus - o Deus Judeu, o Deus Islâmico e o Deus Cristão).
Mais tarde, numa época não menos extraordinária, o mago Eliphas Levi contribuí para dar um novo significado a BAPHOMET. É-lhe dada a forma do Bode de Mendes, uma figura ocultista em representação do absoluto, ou seja, uma síntese panteísta.
Levi escreveu: "O bode que é representado no nosso frontispício, traz na fronte o signo do pentagrama, com a ponta para cima [signo do microcosmo e símbolo da inteligência humana], o que é suficiente para fazer dele um símbolo de luz; faz com as mãos [humanas para mostrar a santidade do trabalho] o sinal do ocultismo, e mostra em cima a lua branca de Chesed e embaixo a lua preta de Geburah. Este sinal exprime o perfeito acordo da misericórdia com a justiça. Um dos seus braços é feminino, o outro é masculino, como no andrógino Khunrath, cujos atributos tivemos de reunir aos do nosso bode, pois que é um único e mesmo símbolo. O facho da inteligência que brilha entre seus chifres é a luz mágica do equilíbrio universal; é também a figura da alma elevada acima da matéria, como a chama está presa ao facho. A cabeça horrenda do animal [a cabeça de bode, cabeça sintética, que reúne alguns caracteres do cão, do touro e do burro] exprime o horror do pecado de que só o agente material, único responsável, deve para sempre sofrer a pena: porque a alma é impassível por sua própria natureza, e só chega a sofrer, materializando-se. O caduceu, que está em lugar do órgão gerador, representa a vida eterna; o ventre coberto de escamas é a água [símbolo da sua natureza passiva e adaptadora]; o círculo que está em cima é a atmosfera; as penas que vêm depois são o emblema do volátil; depois, a humanidade é representada pelos dois seios e os braços andróginos desta esfinge das ciências ocultas" (em "Dogma e Ritual de Alta Magia", parênteses recto nosso).
Nos antebraços podemos ver escrito: Solve (saber solver, movimentar, activo, yang, positivo, masculino) e Coagula (saber coagular, reter, passivo, yin, negativo, feminino), BAPHOMET contém, assim, ambas as características.
O Corpo tem um aspecto antropozoomórfico ligando-o à matéria e ao lado humano mais bestial, equilibrando-o com o divino ("Deus criou o Homem à sua Imagem e Semelhança"- Génesis Capítulo I,Versículo 27).
BAPHOMET tem por assento um cubo, por estrado uma esfera e um escabelo triangular (não se encontra representado na figura). O Cubo representa o sal ou a Pedra Filosofal, a esfera representa a potencialização do conceito de Quadratura do Círculo, o escabelo triangular representa a elevação transcendental.
De entre as confissões obtidas, terá sido por diversas vezes mencionada a idolatração de BAPHOMET, símbolo místico que seria usado nos seus rituais "diabólicos" (anti-cristãos) ,não sendo, todavia, consistente a forma atribuida ao ser metafisico. Este fora referido como um crânio, um gato, ou mesmo uma cabeça com três rostos (cada um representando uma face de Deus - o Deus Judeu, o Deus Islâmico e o Deus Cristão).
Mais tarde, numa época não menos extraordinária, o mago Eliphas Levi contribuí para dar um novo significado a BAPHOMET. É-lhe dada a forma do Bode de Mendes, uma figura ocultista em representação do absoluto, ou seja, uma síntese panteísta.
Levi escreveu: "O bode que é representado no nosso frontispício, traz na fronte o signo do pentagrama, com a ponta para cima [signo do microcosmo e símbolo da inteligência humana], o que é suficiente para fazer dele um símbolo de luz; faz com as mãos [humanas para mostrar a santidade do trabalho] o sinal do ocultismo, e mostra em cima a lua branca de Chesed e embaixo a lua preta de Geburah. Este sinal exprime o perfeito acordo da misericórdia com a justiça. Um dos seus braços é feminino, o outro é masculino, como no andrógino Khunrath, cujos atributos tivemos de reunir aos do nosso bode, pois que é um único e mesmo símbolo. O facho da inteligência que brilha entre seus chifres é a luz mágica do equilíbrio universal; é também a figura da alma elevada acima da matéria, como a chama está presa ao facho. A cabeça horrenda do animal [a cabeça de bode, cabeça sintética, que reúne alguns caracteres do cão, do touro e do burro] exprime o horror do pecado de que só o agente material, único responsável, deve para sempre sofrer a pena: porque a alma é impassível por sua própria natureza, e só chega a sofrer, materializando-se. O caduceu, que está em lugar do órgão gerador, representa a vida eterna; o ventre coberto de escamas é a água [símbolo da sua natureza passiva e adaptadora]; o círculo que está em cima é a atmosfera; as penas que vêm depois são o emblema do volátil; depois, a humanidade é representada pelos dois seios e os braços andróginos desta esfinge das ciências ocultas" (em "Dogma e Ritual de Alta Magia", parênteses recto nosso).
Nos antebraços podemos ver escrito: Solve (saber solver, movimentar, activo, yang, positivo, masculino) e Coagula (saber coagular, reter, passivo, yin, negativo, feminino), BAPHOMET contém, assim, ambas as características.
O Corpo tem um aspecto antropozoomórfico ligando-o à matéria e ao lado humano mais bestial, equilibrando-o com o divino ("Deus criou o Homem à sua Imagem e Semelhança"- Génesis Capítulo I,Versículo 27).
BAPHOMET tem por assento um cubo, por estrado uma esfera e um escabelo triangular (não se encontra representado na figura). O Cubo representa o sal ou a Pedra Filosofal, a esfera representa a potencialização do conceito de Quadratura do Círculo, o escabelo triangular representa a elevação transcendental.